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Dossiê MST: O que a CPI das invasões de terra pode revelar

Dossiê MST: Paradoxo BR investiga supostas ligações do Movimento dos Sem Terra com organizações terroristas e doutrinadoras

A CPI do MST saiu do papel e terá a missão de investigar os principais financiadores do movimento que invade propriedades privadas – e até do estado – de forma criminosa.

A ação dos parlamentares, entretanto, precisar ir mais além. Teria o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra ligações com grupos extremistas internacionais? O Paradoxo BR investigou a linha do tempo da organização chefiada por João Pedro Stédile.

Dossiê MST: doutrinação infantil

Raio-X das atividades suspeitas do MST

Em 2017, matéria publicada pelo site R7 apontou que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra atuava para doutrinar crianças.

A reportagem indicava dia e hora de um evento que fugia da finalidade do MST: o 1º Encontro Nacional das Crianças Sem Terrinha ou “Movimento dos Sem Terrinha”, que aconteceu, em Brasília, entre 23 e 26 de julho daquele ano.

 

Ouvido pelo R7, o cientista Político Barreto analisou as ações do movimento.

“Na verdade o que esses caras têm na cabeça é a teoria do Gramsci mesmo”, destacou. “Para ele, elas são treinadas para isso, para apoiar um sistema mesmo que estejam em desvantagem nesse sistema”, completou o analista.

Suposta ligação com as Farc

Além da doutrinação infantil, há indícios de ligações do MST com guerrilhas como as Farc (Forças Armadas Revolucionária Colombianas). O tema foi apresentado ao Senado Federal em 2005 pelo congressista Álvaro Dias, então no PSDB. A matéria foi levada à CPI Mista da Terra (uma primeira tentativa de se investigar o MST no legislativo).

Segundo testemunha ouvida pelo Estado de São Paulo, havia um esquema de treinamento de guerrilha na Fazenda Normandia, próximo a Caruaru, Pernambuco. De acordo com o texto, membros das Farc ensinavam o MST táticas de milícias semelhantes às usadas pelo narcotráfico.

O centro de treinamento teria sido construído numa área desapropriada para reforma agrária. Os recursos teriam sido providos por uma ONG internacional ligada ao MST.

Em outra ocasião, um membro do Carlos Rogério dos Reis, foi preso no Portal do Paranapanema portando livros e manuscritos com táticas de guerrilhas. A operação da polícia e do Ministério Público informou na ocasião que Reis já era foragido da justiça.

MST e integrantes do Hamas

O Hamas – movimento de resistência islâmica – é considerado pelas nações livres, como os Estados Unidos, como um dos grupos mais extremistas do Oriente Médio. Em 27 de Junho, representantes da entidade visitaram a Secretaria Nacional do MST. O registro da reunião foi publicado no próprio site oficial do movimento. Confira o relato e foi incluído em nosso dossiê

“Esteve presente na Secretaria Nacional do MST o embaixador do Estado da Palestina no Brasil, Ibrahim Al Zeben, no dia 20 de junho. Junto com ele estava o representante da Federação de Entidades Palestinas do Brasil (Fepal), Emir Mourad.

Ibrahim agradeceu a solidariedade prestada pelo MST à luta do povo palestino e relembrou momentos importantes desse apoio – como em 2002, quando uma delegação da Via Campesina esteve, por 22 dias, junto de Yasser Arafat no quartel general da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), em Ramallah-Cisjordânia.

Segundo Ibrahim, as mobilizações populares no mundo árabe e a situação internacional criaram condições favoráveis para que ocorresse a unidade entre as forças políticas da resistência palestina.

Celebrando o recente acordo firmado entre os partidos Al-Fatah (Movimento de Libertação Nacional) e o Hamas (Movimento de Resistência Islâmica) – que governam a Cisjordânia e Gaza, respectivamente – ressaltou que a pressão do próprio povo palestino ajudou a acelerar tal união.

“Como disse certa vez Yasser Arafat: ‘o povo sempre está à frente das lideranças’”, relembrou o embaixador.

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