“Discurso de ódio”., “Propaganda de armas”. Lula repudia reforço na segurança de escolas e culpa internet e pais de alunos
Enquanto governadores como Tarcísio Gomes de Freitas (SP) e Jorginho Mello (SC) anunciam reforços na segurança das escolas de seus respectivos estados, o ‘presidente’ Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prefere acusar a internet e as plataformas de redes sociais por serem responsáveis pela “disseminação do discurso de ódio”.
A fala de Lula tem sido vista por opositores como maios um reforço à aprovação da PL das Fake News que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PL-AL), “garantiu” que irá ser aprovada no Congresso.
“Não é possível que eu possa pregar o ódio na rede digital, que possa ficar fazendo propaganda de arma, ensinando criança a atirar, é isso que vemos todo santo dia”, apontou o petista, sem apresentar provas.
“A verdade é que uma criança de 6 anos, 9 anos, ela repercute na escola o que ela ouve dentro de casa”, concluiu Lula, durante reunião com chefes dos três poderes, governadores, prefeitos e parlamentares
O evento foi organizado nesta terça-feira no Palácio do Planalto como uma “resposta” aos recentes ataques ocorridos em escolas.
Discurso para revistar crianças é patético, garante Lula
Sobre o reforço de segurança nos estabelecimentos, Lula também se mostrou contrário e disse ser uma ação “patética”. Para o chefe de estado, elevar muros e instalar detectores de metais “não é a solução”.
“Não vamos transformar as escolas em prisão de segurança máxima, que não é a solução. Nem tem dinheiro para isso e nem é politicamente correto, humanamente e socialmente correto”, analisou.
“Eu fico imaginando as crianças sendo revistadas nas escolas. Como seria patético para os pais, para o prefeito, para o governador, para o presidente da República, para as instituições desse país, uma criança de 8 anos ter que mostrar a mochila.”, concluiu.
