Dilma Rousseff (PT) ganhou fama pela intenção de não apresentar metas, mas caso atingisse “a tal meta imaginária,” ela dobraria essa mesma meta. Para evitar desastres do passado – e a eventual dobradinha da utópica meta (como o crime de pedaladas fiscais que levou o Congresso a votar o pedido de impeachment contra a ex-presidente em 2016), um deputado do PL apresentou um projeto de lei que visa barrar a indicação de Dilma à presidência do banco dos BRICS.
O PL 578/2023, de autoria do deputado Sanderson (PL-RS), prevê que todos os indicados pelo presidente da República em conselhos de administração, presidência e diretoria de entidades, nacionais ou internacionais devam ter – no mínimo – dez anos de experiência no ramo em que ele for escolhido.
O projeto de lei visa proteger cargos em conselhos de administração, presidência e diretoria de entidades, nacionais ou internacionais. Caso aprovada, a lei poderia barrar o retorno de Dilma a um cargo público tão importante como a chefia do banco dos BRICS.
“Essa lacuna veio à tona com a indicação da ex-presidente Dilma Rousseff”, afirmou o deputado federal Sanderson ao justificar a criação do projeto.
Vale destacar que o PL 578/2023 altera a lei das estatais para garantir que o indicado do presidente, além de ter “reputação ilibada”, tenha no currículo ao menos dez anos de experiência na área privada, em “atuação no setor para o qual foi indicado — ou pelo menos atuação como professor ou cargo de cúpula na administração federal”.
A proposta apresentada por Sanderson também retorna com as vedações a membros de partidos políticos
“Isso porque é de conhecimento notório de todos que, a despeito de ter sido chefe do Poder Executivo, a ex-presidente não dispõe de currículo adequado para ocupar um banco com foco em empréstimos”, completou o parlamentar do PL
Dilma Rousseff conseguiu falir seu estabelecimento no auge do “1,99”
Matéria de agosto 2010 publicada pela Folha de S. Paulo revelou o passado empresarial desastroso de Dilma Rousseff antes de assumir a presidência da República – fato que havia sido omitido do currículo da então candidata ao cargo máximo do executivo.
No texto, a repórter Fernanda Odilla destaca que “nem só de política e cargos públicos viveu a presidenciável Dilma Rousseff (PT). Entre uma função e outra no Rio Grande do Sul, ela investiu no mundo empresarial com uma loja de bugigangas importadas do Panamá.
O negócio, que durou um ano e cinco meses, fechou em julho de 1996 e é omitido de sua biografia oficial”.
Ainda, de acordo com a reportagem, a empresa de Dilma ficou aberta por apenas 17 meses, entre 1995 e 1996, de acordo com o registro da “Pão & Circo” na Junta Comercial e na Secretaria de Fazenda do RS. Os quatro sócios (Dilma, os ex-cunhados Sirlei e Carlos Araújo e o sobrinho João Vicente) foram forçados a encerrar os negócios da filial primeiro, em 1996, e depois extinguiram a empresa oficialmente em dezembro de 1998.