Dilma Rousseff – que preside o Banco do Brics desde abril – aprovou estudos para que a Argentina possa fazer parte da instituição. País de Alberto Fernández está desesperado por ajuda financeira
O New Development Bank (Novo Banco de Desenvolvimento) – o banco do Brics – informou que está considerando a entrada da Argentina como parte de seus membros efetivos. A decisão foi autorizada por Dilma Rousseff, que começou a presidir a instituição este ano.
A entrada dos argentinos no grupo composto originalmente por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul tem sido visto como uma forma de apoio financeiro ao país que hoje conta com a maior inflação da América do Sul – na frente da própria Venezuela.
“Ao se encontrar com o ministro da Economia da Argentina [Sergio Massa], Dilma informou que a expansão do quadro social é uma prioridade para o banco e que estava autorizada a dar continuidade às conversas com a Argentina”, informou o NDB por meio de nota.
Dilma tenta socorrer Argentina, que tem inflação descontrolada
Dados divulgados pelo Indec (Instituto Nacional de Estatísticas e Censos) da Argentina revelaram que a inflação do país vizinho atingiu a marca anual de 114,2%. Já a taxa mensal referente a maio chegou a 5,4%. Em abril, o índice anual inflacionário era de 108,8%.
Com problemas financeiros para bancar o custo do papel moeda, o governo argentino já encomendou uma leva de pesos que serão produzidos na Casa da Moeda Brasileira. Até dezembro, serão 20 milhões de cédulas semanais, o que deve gerar 1 bilhão de notas de pesos até o fim de dezembro.