Preso após os ataques ao 8 de Janeiro, Juliano Martins diz ter provas documentais de que sequer esteve em Brasília durante os ataques aos Três Poderes
Preso sob acusação de ter invadido os prédios públicos no 8 de Janeiro, em Brasília, o despachante Juliano Martins afirmou em depoimento à Polícia Federal que tem como provar que não estava no fatídico domingo na capital federal. Martins cumpre prisão domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica em sua cidade natal, São Francisco do Sul (SC).
Segundo o recém-libertado, no momento em que os ataques à Praça dos Três Poderes aconteceram no início de 2023, ele sequer se encontrava no Distrito Federal. O despachante garantiu, inclusive, que tem pode comprovar sua estadia em São Paulo, capital, enquanto as depredações aconteciam na sede do STF, Palácio do Planalto e Congresso.
“A PF errou. Quero acreditar que foi por causa do grande volume de inquéritos. Foi um erro grotesco. Eu recebi uma foto do 8 de janeiro no WhatsApp e repostei no meu Instagram, como várias pessoas fizeram. Como a PF me acusa de estar em Brasília?, questionou o catarinense.
Preso sob ordem do STF, Juliano Martins diz poder comprovar sua estadia em São Paulo em 8 de Janeiro
Após cumprir prisão na Papuda entre 17 de agosto e 6 de dezembro, Juliano Martins foi libertado sob a condição de cumprir uma série de medidas cautelares, incluindo a proibição do uso de redes sociais. Martins não réu, pois não foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
Apesar de não ser classificado como réu, pois não foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República, Martins deve utilizar tornozeleira eletrônica e segue com bens e redes sociais bloqueadas.
“Falo sem medo porque posso provar tudo. Em 8 de janeiro eu estava em São Paulo, usei meu cartão de crédito lá normalmente. Eu anexei meus extratos bancários e conversas de WhatsApp no processo. Não recebi ou mandei um pix para protestos”, garantiu Martins.
As informações adicionais são do Terra Brasil Notícias