O deputado federal Gustavo Gayer lamentou o uso de um termo de declaração de Mauro Cid como uma delação premiada que “nunca aconteceu”
O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) lamentou a nova busca e apreensão que culminou com a ordem do ministro Alexandre de Moraes (STF) para confiscar o passaporte do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Na opinião de Gayer, a nova operação tem como objetivo minar a campanha do PL nas eleições municipais, além de emplacar uma “narrativa única” no Brasil.
“Agora só pode existir nesse país pessoas que concordam com a narrativa da esquerda e do judiciário”, lamentou Gayer.
“Fizeram busca probatória no Mauro Cid. Ele fez um termo de declaração, onde ele sequer apresentou provas. Mas estão chamado de delação”, reclama.
Gayer lamenta busca e apreensão contra generais
Além de confiscar o passaporte de Bolsonaro, a Operação Tempus Veritatis comandou diligências em aliados diretos, acusados de cogitar um golpe de estado. Entre eles, o ex-chefe do GSI, general Augusto Heleno e o presidente do Partido Liberal, Waldemar Costa Neto.
“Olha o que acontece agora. Generais estão sendo humilhados, com busca e apreensão em suas casas. E o Waldemar Costa Neto? Ele é simplesmente o presidente do maior partido do Brasil. Fizeram busca e apreensão na sede do PL”, analisa.
Outro ponto levantado por Gustavo Gayer questiona o conteúdo de um vídeo apreendido na residência do ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid. Gayer destaca que, pela descrição do conteúdo, o ex-presidente só pedia respeito entre os poderes, além de afirmar que “não colocaria tropas nas ruas”.
“Apreenderam um vídeo na casa do Mauro Cid, mas nele, o Bolsonaro só pede respeito. Agora pedir respeito é sinônimo de golpe. É triste, mas buscar transparência eleitoral tem como resultado ver a Polícia Federal na casa de Bolsonaro”, conclui.