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Deputado do PP acende sinal de alerta sobre promessas do governo Lula

Deputado federal alerta sobre obras inacabadas

Deputado Fábio Costa (PP-AL) promete analisar com cuidado as novas MPs de Lula. Mais de 4600 obras de governos petistas não foram concluídas

O deputado federal Fábio Costa (PP-AL) afirmou que o Congresso irá analisar com “atenção redobrada” a retomada das obras anunciadas pelo governo Lula no setor de educação. Na semana passada, o ‘presidente’ assinou uma Medida Provisória (MP) que prevê investimentos de R$ 4 bilhões no Programa Escolas Tempo Integral.

Ao analisar a MP, o parlamentar afirmou que será preciso ter muito cuidado em relação aos projetos, em virtude do histórico negativo do PT.

“Essa atenção redobrada que o Congresso deve ter se dá porque governos anteriores do PT foram responsáveis por deixar milhares de obras inacabadas”, apontou o deputado alagoano.
“Por isso, estaremos muito atentos no momento da votação da medida provisória”, garantiu.

Segundo levantamento da Câmara Brasileira da Indústria da Construção, cerca de 4600 obras ligadas ao PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) de governos petistas não foram concluídas. A apuração feita pela instituição envolve o período de 2003 a 2018, quando Dilma Rousseff já não ocupava mais a presidência da República. Entre todas as obras paralisadas no país, 969 são de escolas ou creches.

Deputado chamou atenção sobre obras paradas nos PACs 1-3

Outra MP ligada à educação assinada recentemente por Lula – e que precisará ser votada pelo Congresso – é a do Pacto Nacional pela Retomada de Obras da Educação Básica. Pelo regimento, os parlamentares têm prazo de quatro meses para apreciar as medidas provisórias, antes que percam a validade.

Cono o Paradoxo BR mostrou, o governo Lula pretende lançar ainda em 2023 a quarta versão do PAC – o Plano de Aceleração do Crescimento. O mais recente – PAC 3 – foi inaugurado no governo Dilma Rousseff em agosto de 2014.  Na ocasião, obras do PAC 2 – inaugurado em 2010, por Lula – não tinham sido concluídas.

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