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Deputada Bia Kicis garante: “Oposição não está dormindo e vai lutar contra o regime”

TSE

“A oposição não está dormindo. Precisamos nos unir para não deixar passar essa aberração no Congresso”, afirmou a deputada federal Bia Kicis em entrevista ao Paradoxo BR

Nesta sexta-feira (21) o ‘presidente’ Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apresentou oficialmente seu Plano de Ação em Segurança que trouxe consigo o “Pacote da Democracia“. Dentro dele, apareceram uma série de itens indefinidos. Entre eles, o endurecimento de penas de reclusão para atos “antidemocráticos”.

Atualmente em descanso, durante o recesso parlamentar, a deputada federal e presidente da Comissão de Fiscalização Financeira da Câmara, Bia Kicis (PL-DF) fez questão de atender à reportagem do Paradoxo BR para comentar sobre possíveis ações para vetar o que ela considera um “plano para calar opositores”.

“A oposição não está dormindo. Precisamos nos unir para não deixar passar essa aberração no Congresso”, afirmou Bia Kicis, logo no início da entrevista.

A deputada comparou a iniciativa costurada entre o ministro Flávio Dino (PSB-MA) e Lula como uma forma avançada de perseguir que não é a favor do governo.

“A Lei de Segurança Nacional foi revogada e agora querem usar outra lei bem pior para perseguir quem é conservador”, pontua.
“Eles apresentaram essa lei que parece “bonitinha” no papel (com medidas para a Amazônia, inclusive), mas que na verdade é muito pior que do que tínhamos antes”, completou.

Bia Kicis se refere à Lei de Segurança Nacional, um decreto-lei de 3 de outubro de 1941, revogado em 2021 e que era tido como “resquício” dos anos do regime militar (1968-1984).

“Essa lei antes tinha um propósito”, lembra a deputada. “Ela era usada porque tínhamos ataques terroristas. Os grupos da esquerda matavam policiais e faziam justiçamento. Agora eles querem comparar eventos como esse com o 8 de janeiro, onde não teve um tiro disparado ou uma pessoa morte”, lamenta.

Deputada questiona “movimentos antidemocráticos”

Em diversos trechos do “Pacote da” Democracia” apresentado pelo Palácio do Planalto, o termo “movimentos antidemocráticos” é recorrente. Entretanto, uma definição exata sobre seu real significado jurídico. A falta de segurança e as regras escritas nas entrelinhas são fatores preocupantes, na visão de Bia Kicis.
“Eles chamam de antidemocraticos o que quiserem”, expõe a deputada. Por exemplo: o que seria um financiamento para um manifesto? Isso seria um crime terrível, pela nova lei. Algo terrível, com penas violentas”, pondera.

“Já ações realmente violentas e criminosas como invasões e depredações do MST não entram nesse pacote”, aponta Bia Kicis.
A deputada ressalta ainda que tudo isso não passa de uma tentativa de “calar opositores” e permitir tudo à esquerda.
“O Congresso tem que se unir para lutar contra esse ‘regime”, afirma a parlamentar.

“Hoje temos um grupo de parlamentares denunciando os abusos à ONU. Teremos ainda um evento em Washington para protestar contra essa tirania. A oposição está trabalhando”, finaliza.

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