Defesa Civil paulista lança regras para a prevenção de tragédias naturais
A Defesa Civil do Estado de São Paulo anunciou nesta quinta-feira (27) a criação de duas cartilhas de Mapas de Risco, destinadas a orientar melhor a população em casos de emergência para desastres naturais, com os ocorridos em fevereiro no litoral norte do estado.
O material apresenta dados sobre deslizamentos e inundações, com dados que visam ajudar a prevenção e reação da população nos municípios paulistas.
Batizado como “Mapa de Risco Comunitário”, o material foi organizado pela Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil em parceria com a Secretaria de Comunicação do Estado, e será distribuído em plataformas digitais com linguagem básica de fácil compreensão.
De acordo com a Defesa Civil, as duas cartilhas se comunicam de forma bastante visual. O conteúdo oferece orientações sobre como identificar os sinais de um deslizamento ou inundação antes que os eventos aconteçam, com detalhes sobre como deixar os locais atingidos antes que eles atinjam determinada região.
A primeira cidade a aderir ao projeto foi Francisco Morato. Na ação conjunta realizada em uma área de risco do município, foram instaladas placas nas ruas, indicando que o ponto apresentava riscos para deslizamento, e apontando para os pontos de encontro e locais de possíveis abrigos em caso de desastres.
“Estamos traduzindo uma informação técnica, antes disponibilizada apenas para as Defesas Civis dos municípios, para toda a população. O mapa é didático e claro com relação as áreas de risco, permitindo ações mais rápidas e evitando tragédias”, destaca o Coronel da Polícia Militar, Henguel Ricardo Pereira, que atua como Coordenador Estadual de Proteção e Defesa Civil.
Defesa Civil e privatizações marcam a semana no governo de São Paulo
Em outra nota sobre o governo paulista, foi dado mais um passo no processo de privatização da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae). O Tribunal de Contas do Estado (TCE) aprovou a proposta de edital apresentada pela Secretaria de Parcerias em Investimentos (SPI). A partir de agora, serão contratados consultores com o objetivo de estruturar o processo de alienação das ações da companhia.
De acordo com a procuradora-geral do Estado, Inês Coimbra, a partir da análise dos estudos técnicos , o Tribunal concluiu pela viabilidade e legalidade da proposta para a contração do serviço.
“A decisão representa um expressivo avanço para o estado, pois a escolha do pregão como modelo de contratação, no caso da EMAE, significa uma solução mais eficiente e econômica para São Paulo”, afirmou.