Todos unidos pela democracia. A Rede Globo e a FGV decidiram convocar membros do STF, governo Lula e opositores declarados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para protagonizar o evento “Liberdade de Expressão, Redes Sociais e Democracia”, coincidentemente marcado para a próxima segunda-feira dia 13, no Rio de Janeiro.
Detalhando a convenção, o Centro de Inovação, Administração e Pesquisa do Judiciário da FGV Conhecimento aponta que o seminário democrático acontecerá “em parceria com a Rede Globo de televisão”, canal que não omitiu sua intenção de voto na eleição presidencial passada.
No press release oficial, os organizadores apontam que o vento será realizado “Sob a perspectiva da Democracia Digital, onde serão debatidos o tema da governança digital contemporânea sob a ótica do Estado Democrático de Direito”.
A instituição acrescenta no texto “que outros assuntos deverão estar na pauta do dia”, tais como “Proteção de dados, inteligência artificial e suas regulações, tecnologia, comunicação e liberdade de expressão”.
Debate pela democracia terá Alexandre de Moraes e Flávio Dino
Na página dos organizadores do “Liberdade de Expressão, Redes Sociais e Democracia” é possível conferir quem já confirmou presença no seminário.
Embora a intenção adiante que a “democracia” seja o objeto principal da discussão, ao menos dois convidados já se mostraram a favor da censura às mídias sociais.
O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, por exemplo, foi escalado para falar sobre o “papel do judiciário na democracia”. Ironicamente, o magistrado tem sido um dos protagonistas da suspensão de perfis no Facebook, Twitter e Instagram – em sua maioria, de usuários de direita e apoiadores de Bolsonaro.
Outro destaque do evento será o atual ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB-MA).
De acordo com o site da FGV, Dino estará presente para abordar a temática “Os três poderes da República na governança digital”. Dino não estará sozinho em seu discurso. Os presidentes dos poderes legislativos Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e Arthur Lira (PP-AL) abordaram o mesmo assunto.
Já a representante da imprensa escolhida para participar do fórum foi a jornalista Patrícia Campos Mello, hoje Editora-geral e Colunista da Folha de São Paulo.
Em 2018, Mello foi autora de uma matéria acusando o então candidato Jair Bolsonaro de ter usado de disparos ilegais de WhatsApp para vencer as eleições.
Serviço
Liberdade de Expressão, Redes Sociais e Democracia
Dia: 13/03/2023 – a partir das 8h30 am
Centro Cultural da Fundação Getulio Vargas, na Praia de Botafogo, 186, Botafogo, Rio de Janeiro – RJ.
Uma resposta
Essa tal Patrícia Campos Melo é aquela que publicou matéria “acusando”, sem provas o JB de disparo de msg em massa, apenas com base “na palavra da fonte”. Só que no depoimento prestado no Senado Federal, o rapaz que servia de “fonte” da acusação, desmentiu essa “moça” e ainda a acusou de assediá-lo com oferecimento de favores sexuais que ele recusou e ainda afirmou que, quem fez disparos em massa, que ele teve conhecimento foi a campanha do PT.
E a chamada diz que ela será representante da Imprensa? Justamente uma pessoa que publicou uma FAKE NEWS contra o Bolsonaro?
É o fim da picada esse consórcio!