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Da lama ao caos: o socorro prestado aos gaúchos e a enxurrada de erros

Gaúchos

Socorro aos gaúchos: o deputado  federal Zucco conta sua jornada de apoio à vítimas das enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul em 6 de setembro – e fala sobre o desprezo das autoridades que deveriam estar lá para socorrer  – ou antecipar – os desastres

Os gaúchos vitimados pelas enchentes receberam o mesmo tratamento de descuido e desprezo por parte dos governos Estadual e Federal. Enquanto posa de democrata preocupado com o povo, o presidente da República, na prática, não dá a atenção devida às vítimas de tragédias.

Lula e Janja viajaram para a Índia, como se nada estivesse acontecendo. No desembarque em solo indiano, a deslumbrada Janja se esqueceu dos cerca de 50 corpos carregados pela correnteza e ensaiou uma dança pavorosa.

O passinho foi parar nas redes sociais e, diante da repercussão negativa, apagado logo em seguida. Tradicionalmente, a primeira-dama se ocupa de questões sociais. A nossa prefere dançar, lacrar e esbanjar o dinheiro dos brasileiros mundo afora. Lula só agiu (à distância!) após muita crítica e porque tem gaúcho em sua claque que parece já estar em campanha ao Governo do RS.

“Os gaúchos vitimados pelas enchentes receberam o mesmo tratamento de descuido e desprezo por parte dos governos Estadual e Federal”

No maio de tanta lama, entulho e tristeza, Lula ainda conseguiu piorar o quadro que já era caótico. Pediu o estudo para a compra de um avião de luxo com cama de casal ao custo de R$ 400 milhões. Um pouco menos do valor liberado para as vítimas da maior catástrofe climática do Rio Grande do Sul. Lamentavelmente, por aqui a postura dos governantes gaúchos não foi menos descuidada para com as pessoas.

 

O Governo Estadual, por sua vez, ao que tudo indica, ignorou os alertas meteorológicos. Segundo os especialistas da área, a gravidade do que se avizinhava já era conhecida muitos dias antes.

Contudo, nada foi feito. Imagens de câmeras de segurança mostram os moradores de Muçum e Roca Sales levando normalmente suas vidas horas antes do aguaceiro transbordar do Rio Taquari. Além disso, em plena crise, Eduardo Leite teria autorizado viagem do secretário de Assistência Social e do vice-governador para o Marrocos.

 

Faz parte das atribuições de governantes viajar em missões oficiais, mas o senso das prioridades não pode jamais ser esquecido. Neste momento, nada é mais prioritário do que estar ao lado dos gaúchos vitimados pelas enchentes. Infelizmente, só resta concluir que faltou bom senso – em nível federal e estadual.

O desprezo de agora confirma a imprevidência de ontem: há algumas semanas, o Serviço Geológico do Brasil mapeou 10,6 mil pessoas em áreas com risco em três cidades gaúchas. Nada foi feito.

Nesses locais, morreram 18 pessoas. Felizmente, os gaúchos e brasileiros estão unidos, ajudando de muitas formas. Pelo menos já há uma coordenação centralizada que está organizando a ação de voluntários e doações que chegam de todos os cantos do país.

É nossa obrigação estar presente e participar diretamente dos esforços de reconstrução e apoio aos milhares de desabrigados. No Congresso estamos pressionando pela liberação de recursos e uma legislação mais efetiva de prevenção e alertas de desastres naturais. O tempo da burocracia não serve nesta missão de salvamento. O povo gaúcho tem pressa!

Deputado Federal Luciano Zucco (Republicanos-RS)

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