Cuba, assim como os demais membros do núcleo duro do Foro de São Paulo, são famosos por seguir ao pé da letra o tradicional ditado: faça o que eu digo. Só não faça o que eu faço.
O mais recente exemplo dado pelo país que mantém seu povo na miséria há mais de seis décadas, a partir da tomada de poder do revolucionário Fidel Castro, apareceu nesta semana, durante a visita do presidente Miguel Diaz-Canel ao México.
Pelo twitter, o jornalista Emmanuel Rincón destacou a hipocrisia demonstrada pela primeira-dama, Lis Cuesta Peraza, que posou ao lado do presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, portando uma caríssima bolsa da marca Hermes.
La esposa del dictador cubano llegó a México con un bolso Hermes que cuesta $16.995 dólares.
Un ciudadano cubano debería trabajar 64.3 años (sin gastar 1 centavo) para adquirir el bolso de la primera tirana.
Gracias al socialismo todos son iguales 😉 pic.twitter.com/mJzPcz5bKx
— Emmanuel Rincón (@EmmaRincon) February 13, 2023
“A mulher do ditador cubano chegou ao México com uma bolsa Hermes, que custa mais de US$ 16 mil”, apontou Rincón. “Um cidadão cubano precisaria trabalhar hoje mais de 64 anos sem gastar nada para comprar essa bolsa usada pela primeira-dama”, completou, o jornalista, com ironia “Graças ao socialismo, somos todos iguais”.
Em 2021, a ONG Observatório Cubano de Direitos Humanos apontou que mais de 70% da população da ilha comunista tentava sobreviver com ganhos inferiores a R$ 20 por dia.
Cuba exporta a “moda socialista” para o Brasil
Assim como a primeira-dama cubana, Rosângela da Silva, a Janja, é fã da marca Hermes. No final de janeiro, ela apareceu usando um calçado da marca, avaliado em R$ 5 mil. Ao ser questionada sobre o valor da sandália, a assessoria da mulher do presidente Lula respondeu que “não vemos razão de comentar este assunto”. Já o fabricante do item afirmou que “não há como verificar se tratar de um produto autêntico Hermès unicamente pela foto”.
Vale lembrar que a apreciação de itens de grife é marca-registrada da família Lula da Silva. No ano passado, o então candidato ao planalto apareceu com um relógio Piaget, estimado em quase R$ 80 mil.