Caso envolvendo ex-craque do Corinthians, Marcelinho Carioca, pode contribuir para o avanço da criminalidade no governo Lula. Polícia ainda não confirmou sequestro
Criminalidade em alta no Brasil. A polícia civil prendeu na tarde desta segunda-feira (18) dois suspeitos de participação em um suposto sequestro do ex-jogador do Corinthians e Flamengo, Marcelo Pereira Surcin, que conquistou fama como Marcelinho Carioca.
Embora a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo ainda trate do caso como desaparecimento, a Divisão Antissequestro da corporação foi acionada para colaborar com outras unidades policiais.
Segundo testemunhas ouvidas pelas autoridades, a última vez que Marcelinho foi visto em público foi na tarde de domingo (17), em um evento musical organizado na Neoquímica Arena, na Zona Leste da capital paulista.
Após o show, o veículo do jogador – que vive no município de Arujá – foi encontrado abandonado em Itaquaquecetuba, região metropolitana de São Paulo.
Atualização: Marcelinho é encontrado pela Polícia em Itaquaquecetuba
O ex-jogador Marcelinho Carioca acaba de ser encontrado pela Polícia na região de Itaquaquecetuba – mesmo local onde seu veículo ficou abandonado desde domingo. Ele foi encaminhado para uma delegacia próxima à região para prestar depoimento sobre o incidente.
Criminalidade em alta: Lula agiu para libertar sequestradores em 1998
O suposto sequestro de Marcelinho Carioca, assim com as falas sobre roubos de celular – remete a uma fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre seu papel na libertação de sequestradores do empresário Abílio Diniz.
Segundo Lula, o então presidente, Fernando Henrique Cardoso (PSDB), teria ouvido seus conselhos para libertar os autores do crime, que já cumpriam pena de 10 anos.
“Esses jovens, tinha (sic) argentinos, tinha gente da América Latina, ficaram presos 10 anos”, comentou Lula. “Teve um momento que eu fui conversar com o Fernando Henrique Cardoso porque eles estavam em greve de fome e iam entrar em greve seca, que é ficar sem comer e beber. A morte seria certa. Aí, então, eu fui procurar o ministro da Justiça, chamado Renan Calheiros.”, relembrou. Lula em 2022.