Search
Close this search box.

Crime de responsabilidade: Projeto de Lei parado na CCJ aperta o cerco contra ministros do STF

STF

Projeto de Lei do ex-deputado Paulo Eduardo Martins está parado há mais de um ano na CCJ e mira evitar declarações irresponsáveis e antiéticas de ministros do STF

Na última sexta-feira (5), após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apontar, sem provas, que houve um “pacto” entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB) para que os vândalos do 8 de Janeiro não fossem impedidos de “executar um golpe de estado”, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, concedeu uma entrevista afirmando, categoricamente, que Bolsonaro deveria ser responsabilizado pelos ataques às sedes dos Três Poderes. 

A declaração de Gilmar Mendes – que já virou prática comum da atual composição da Suprema Corte –  poderia ser enquadrada como crime de responsabilidade caso um projeto de lei de autoria do ex-deputado Paulo Eduardo Martins (PL-PR) que está parado há mais de um ano na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara já tivesse sido aprovado.

PL  mira declarações “irresponsáveis” de ministros do STF

Segundo o texto do PL 658/22, ministros do STF que concederem entrevistas para quaisquer meios de comunicação emitindo opinião sobre processos que deverão ser julgados – além de manifestos públicos sobre votos ou sentenças – seriam enquadrados em uma nova hipótese de crime de responsabilidade. O PL também veda opiniões depreciativas sobre os outros poderes, o que inclui a presidência da República. 

No caso de Gilmar Mendes, a proposta engloba agentes do poder Executivo e das Forças Armadas. Bolsonaro, por sua vez, está na lista de indiciados da CPMI do 8 de Janeiro e poderá vir a ser julgado por Mendes.

 

Confira trecho da fala do ministro:

“ Acredito até mesmo que os militares não retiraram esses invasores, manifestantes [dos prédios] por conta de algum estímulo que havia por parte da própria Presidência da República”, declarou.

Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest
Pocket
WhatsApp

Nunca perca nenhuma notícia importante. Assine nosso boletim informativo.

Loading

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *