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Créditos de carbono: Entenda como o Brasil pode cair na “armadilha globalista”

Créditos de Carbono como moeda sustentável? Como o governo brasileiro deve obrigar as empresas a poluírem menos para continuar competitivas se o projeto globalista importado da Europa for aprovado. As novas regras devem representar mais impostos e menos produção

O Congresso brasileiro está prestes a colocar em votação um projeto de lei defendido pelos globalistas e que deve alterar o curso da indústria nacional. Trata-se do Mercado Brasileiro de Redução de Emissões (MBRE) – o PL 412/2022.

O objetivo da proposta, segundo os defensores do PL, é “criar um marco legal simplificado sobre a emissão de gases de efeito estufa, que dê segurança jurídica”. A matéria foi aprovada em 29/4 pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e seguiu para a Comissão de Meio Ambiente (CMA).

Na semana passada, um dos maiores defensores do mercado de créditos de carbono esteve no Brasil. Klaus Schwab, fundador do Fórum Econômico Mundial, foi a Brasília, onde se encontrou com o vice-presidente Geraldo Alckmin e com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. A missão de Schwab foi a de tentar convencer o governo a aderir, de forma oficial, às políticas ESG (Governança Social Sustentável, em tradução livre).

Com o tema explicado, cabe a pergunta: você sabe o que é crédito de carbono? O Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) explica em seu site oficial:

“Um crédito de carbono é a representação de uma tonelada de carbono que deixou de ser emitida para a atmosfera, contribuindo para a diminuição do efeito estufa. Ou seja, uma tonelada de dióxido de carbono é igual a um crédito de carbono.

Em resumo, um país que polui mais a atmosfera com CO2 com suas empresas – terá de adquirir esses “créditos” para compensar o quanto ela afeta o meio ambiente. A ideia dos globalistas – por meio da Agenda 2030 da ONU – é incentivar os países a reduzir a emissão de gases e garantir esse “recurso sustentável”.

Na vida real, isso representará mais impostos para quem produz, já que é impossível viver e produzir sem emitir C02.

No ano passado, regras mais restritivas foram aprovadas pela União Europeia. A partir de 2026, a medida afetará os combustíveis, adicionando o segmento às mais de 12 mil modalidades de produção.

Créditos de Carbono: política foi colocada na geladeira pelo governo Bolsonaro

No governo Bolsonaro, o país foi pressionado – mas sem sucesso – a aderir à política dos créditos de carbono. A justificativa não está na ideologia, está nos números. No ranking atualizado dos mais poluidores, o Brasil ocupa a 12ª colocação, com cerca de 462 milhões de toneladas. Como efeito comparativo, a China (1º) emite 10,4 bilhões de toneladas – o dobro dos EUA.

Como se medem créditos de carbono?

Existem atualmente serviços que dizem medir a emissão do C02 na atmosfera – as chamadas “pegadas de carbono”. Uma calculadora online oferece esse tipo de serviço desde 2021.

 

 

 

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