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Credit Suisse é adquirido por banco e volta a respirar

Credit Suisse volta a respirar. O grupo UBS anunciou a aquisição do banco Credit Suisse – um dos 30 mais importantes do mundo – após a instituição sofrer forte impacto da desvalorização de suas ações na semana passada. As perdas ocorreram após investidores do Saudi National Bank, da Arábia Saudita, admitirem que não iriam mais socorrer a instituição suíça.

Como efeito colateral imediato, conforme o Paradoxo BR noticiou, as bolsas de valores de todo o mundo registraram quedas significativas simultâneas, dando sequência a onda negativa de más notícias vindas do mercado financeiro global, iniciada pela falência de bancos norte-americanos.

Após a queda das ações, os ativos do banco suíço foram de 2, para 1,697 francos suíços, o que representou queda de 24,24%.

De acordo com informações do Financial Times, a compra do Credit Suisse foi realizada pelos compatriotas do UBS pela quantia de US$ 3,25 bilhões.
O grupo UBS também concordou em assumir dívidas de até US$ 5,4 bilhões em perdas ocorridas durante a aquisição da instituição.

Credit Suisse: economista comenta sobre a aquisição

Por meio de suas redes sociais, o especialista em mercado financeiro, Pedro Guimarães, comentou sobre a aquisição do Credit Suisse, destacando ser “a principal compra feita desde a crise de 2008”.

“Esta foi a maior operação financeira desde a crise bancária de 2008”, apontou o ex-presidente da Caixa Econômica Federal via Instagram.

“Diferente do americano Silicon Valley Bank, o Credit Suisse era um banco global com 167 anos (de existência) e mais de US$ 500 bilhões de ativos. O CS estava em processo de insolvência. A linha de US$ 54 bilhões dada pelo Banco Central Suíço na quinta-feira passada não estancou a saída de depósitos, nem mesmo a perda de confiança de seus clientes. Na minha opinião, esta foi a melhor solução tomada para este caso. Demonstrou atuação dos reguladores e dos controladores de ambos os bancos”, complementou Pedro Guimarães.

 

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