CPMI do 8 de janeiro ainda enfrenta indefinições na Câmara e no Senado. Governo Lula tenta atrasar ao máximo o início das investigações
O atraso na composição do colegiado que participará da CPMI do 8 de janeiro têm dois motivos principais: a divulgação dos nomes do bloco Resistência Democrática e a decisão de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) sobre a participação do Novo nas investigações. O partido entrou com uma ação no STF, após ter sido barrado pelo presidente do Senado com o uso da cláusula de barreira. A CPMI deverá ser formada por 16 deputados, 16 senadores e 16 parlamentares suplentes.
Também resta a definição de quem irá presidir a CPMI e qual será o relator da comissão mista que investigará os atos do 8 de Janeiro.
Câmara
O bloco Federação Brasil da Esperança – liderado por Zeca Dirceu (PT-PR) e composto por PT, PCdoB e PV – contará com os deputados Rubens Pereira Jr. (PT-MA), Rogério Correia (PT-MG) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ). Os suplentes do grupo são Arlindo Chinaglia (PT-SP), Carlos Veras (PT-PE) e Delegada Adriana Accorsi (PT-GO). Ainda favorável ao governo, Erika Hilton (PSOL-SP) e Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ também estão garantidos
Do lado da oposição o Partido Liberal contará com o autor do pedido da CPMI, deputado André Fernandes (PL-CE), Filipe Barros (PL-PR) e Delegado Ramagem (PL-RJ), Na suplência estarão Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Marco Feliciano (PL-SP) e Nikolas Ferreira (PL-MG).
Senado
Para ocupar as vagas destinadas aos senadores, a oposição contará com Eduardo Girão (Novo-CE) e Magno Malta (PL-ES), além dos suplentes Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Jorge Seif (PL-SC). Esperidião Amin (PP-SC) e Damares Alves (Republicanos-DF) fecham o bloco, ao lado dos suplentes Luiz Carlos Heinze (PP-RS) e Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG).
Do lado governista, os indicados pelo PT para a CPMI são Rogério Carvalho (SE) e Fabiano Contarato (ES). Ainda faltam entrar na lista os senadores do União Brasil e do PSD.