Em depoimento ao colegiado da CPMI do 8 de Janeiro, o ex-GSI do governo Bolsonaro dispensou o habeas corpus e descreveu sua real função no dia dos fatídicos eventos em Brasília
Embora tenha garantido no STF o direito de permanecer em silêncio, o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República na gestão Bolsonaro (2019-2022), General Augusto Heleno decidiu responder aos questionamentos feitos pelo colegiado da CPMI do 8 de Janeiro.
Em depoimento prestado nesta terça-feira (26), Heleno afirmou não ter condições de esclarecer sobre os incidentes que culminaram com a invasão e destruição do patrimônio público, em Brasília.
“No dia 31 de dezembro de 2022, à meia-noite, deixei de ser ministro de Estado e não fiz mais contato com servidores do GSI ou da Presidência da República”, declarou o ex-ministro de Bolsonaro.
“Portanto, não tenho condições de prestar esclarecimentos sobre os atos ocorridos no dia 8 de janeiro”, ratificou o militar da reserva.
CPMI do 8 de Janeiro enquadra o ex-GSI de Bolsonaro
Ao ser questionado sobre a participação nas eleições de 2022, o ex-GSI ratificou que nunca teve qualquer conversa com Jair Bolsonaro sobre o tema, além de reforçar a posição do ex-presidente sobre a Constituição.
“Jamais me vali de reuniões, palestras ou conversas para tratar de assuntos eleitorais ou político-partidários com meus subordinados do GSI. Não havia clima para isso”, garantiu Heleno.
Uma resposta
Bravooooo 👏🏽👏🏽👏🏽
General Heleno representa mais de 60 milhões de brasileiros que votaram em Bolsonaro. Valente e digno é este General- pelo menos ele honra a farda q veste 🇧🇷💚💚💚💚💚