CPMI do 8 de Janeiro vê oposição “na luta” para investigar duas ações ligadas ao governo Lula nos ataques a Brasília: a viagem do petista a Araraquara e a presença de Dino em seu gabinete
A oposição sofreu na terça-feira (13) sua maior derrota até o momento no enfrentamento ao governo Lula. Apesar do revés, deputados e senadores que atuam na CPMI têm se esforçado – ainda que em vão – para obter dados considerados por eles “cruciais” para buscar a verdade sobre os eventos do 8 de Janeiro.
CPMI: “Mistérios” do 8 de Janeiro
Além de tentar retirar a blindagem do ex-chefe do GSI, Gal. Gonçalves Dias, os parlamentares estão atrás de documentos sobre dois eventos: os sigilos telefônicos dos assessores de Lula, que o acompanharam até Araraquara (SP) em 8 de janeiro, e as imagens de acesso ao gabinete do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.
Respostas evasivas sobre Araraquara
Segundo a revista Oeste, quando o tema “Lula em Araraquara” foi questionado na CPMI, o deputado federal Rubens Pereira Júnior (PT-MA) simplesmente respondeu de forma irônica que “o Brasil agora tinha um presidente que tem sensibilidade com vítimas”, se referindo aos alagamentos na cidade naquela tarde.
Flávio Dino já contou duas versões sobre seu papel no 8 de Janeiro
Como o Paradoxo BR mostrou, Flávio Dino tuitou em 8 de Janeiro que observava “de seu gabinete no Ministério da Justiça” os ataques às sedes dos três poderes, em Brasília. Passado o incidente, Dino afirmou que nunca esteve no Ministério no 8 de Janeiro.