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CPI do MST: “Pedido de investigação é uma resposta política ao nosso trabalho”, afirma deputado

Zucco

CPI do MST enfrenta obstáculos no judiciário. Presidente da comissão, deputado ten. coronel Zucco, rebate pedido de investigação no STF e diz que confia em seu trabalho

O presidente da comissão parlamentar de inquérito que começou a investigar as ações do MST, deputado Tenente-Coronel Zucco (Republicanos), afirmou ter recebido “com surpresa” o pedido de investigação do STF por suspeita de incentivar antidemocráticos ligados ao 8 de janeiro.

A autorização concedida pelo ministro Alexandre de Moraes à Polícia Federal ocorreu no dia de instalação da CPI na Câmara (17/5) e foi divulgada 48 horas mais tarde.

O caso foi referendado por Moraes, após solicitação do Ministério Público Federal, em virtude do foro privilegiado de Zucco e das demais ações já tramitarem na Suprema Corte.

“Encaminhem-se os autos à Polícia Federal, para continuidade das investigações”, escreveu Moraes em seu despacho.

“Recebi a notícia de uma suposta investigação baseada em uma postagem feita nas redes sociais em outubro do ano passado”, apontou o deputado.

“Justo na semana em que assumi a presidência da CPI que irá investigar a invasão das propriedades privadas. Essa CPI que vai tratar do MST”, completou.

Embora diga não temer algo processo, o parlamentar do Republicanos entende que a ação pode ser uma represália por sua posição como presidente da CPI.

“Não existe nada em termos jurídicos que possa me preocupar”, ponderou o deputado gaúcho.

“Acredito que seja uma resposta política contra o trabalho que vamos começar a desenvolver à frente dessa CPI. Vou continuar firme para buscar os esclarecimentos sobre as invasões das propriedades privadas. De forma firme, técnica e responsável”, ratificou.

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