Ao contrário da CPMI blindada pelo governo, a CPI do Distrito Federal apontou G. Dias como um dos responsáveis pelas invasões do 8 de Janeiro
Na contramão da CPMI do 8 de Janeiro, o relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Legislativa do Distrito Federal, deputado Hermeto (MDB), decidiu indiciar o ex-ministro-chefe do GSI, General Gonçalves Dias, como um dos principais responsáveis pelas invasões e depredações na Praça dos Três Poderes.
Além de G. Dias, o relator ainda destaca como principais culpados pelas falhas de segurança no 8 de Janeiro Cíntia Queiroz de Castro (ex-subsecretária da Secretaria de Segurança do DF) e Fernando de Souza Oliveira ( ex-secretário-adjunto de Anderson Torres).
Por sua vez, a cúpula da Polícia Militar, além de nomes como o próprio ex-secretário de Segurança, Anderson Torres, ficaram isentos de acusações. Integram o grupo de “absolvidos” os ex-comandantes da PM Klepter Rosa, Fábio Augusto Vieira e Jorge Eduardo Naime. O único integrante da Polícia Militar a ser indiciado foi o ex-comandante do 1º CPR, Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues.
Esquerda monta relatório paralelo do 8 de Janeiro
Na tentativa de antecipar a execução do relatório apresentado pelo deputado distrital Hermeto (MDB), deputados do PSOL e PT articulam entregar uma versão alternativa do documento para envolver nomes ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Na versão do deputado Fábio Félix (PSOL) – para a surpresa de poucos – Jair Bolsonaro é indicado como mentor intelectual e principal líder e Mauro Cid é citado como responsável pelos crimes de associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado
