O ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-Un, afirmou em reunião do Partido dos Trabalhadores que não irá tolerar novas manobras que ameacem a segurança do país
Depois das guerras em Israel e na Ucrânia que acontecem desde 2022, o mundo poderá enfrentar um novo conflito – e com o agravante da ameaça nuclear.
Na véspera do ano novo, o ditador norte-coreano, Kim Jong-Un afirmou que poderá atacar a vizinha Coreia do Sul em virtude das recentes manobras militares em parceria com os Estados Unidos. A declaração do líder foi divulgada pela TV estatal KCNA.
Segundo a reportagem, a decisão de não admitir novas “ameaças” contra a Coreia do Norte ocorreu na convenção do Partido dos Trabalhadores, onde Kim Jong-Un apresentou dados capturados por um satélite espião lançado em 2023.
“Uma guerra pode explodir a qualquer momento devido aos movimentos temerários dos inimigos para nos invadir”, declarou o ditador.
Coreia do Norte: planos bélicos para 2024
Além de colocar EUA e Coreia do Sul na mira, Kim Jong-Un anunciou que o seu país deverá lançar mais 3 satélites para espionar atividades inimigas em 2024. Além disso, o país pretende fabricar uma nova leva de drones e ampliar a capacidade de guerra eletrônica.
Em 2023, Kim Jong-Un ampliou as ligações com Vladimir Putin. O encontro aconteceu na Rússia, onde o norte-coreano reforçou acordos militares e de importação de alimentos.