Como o governo Lula tenta disfarçar sua inoperância usando Bolsonaro – e contando com a ajuda da antiga mídia
O governo Lula ainda tem 3 anos e 7 meses para provar que não veio apenas desmontar tudo o que foi feito durante seu antecessor. Exemplo? Se for apenas um, o Marco do Saneamento básico que mira acelerar e melhorar obras de água e esgoto nas regiões mais pobres.
Porém, de 1º de janeiro a até maio, não se fala em outra coisa a não ser em “mais imposto” e “Jair Bolsonaro”.
A cada discurso, em todos os sete destinos fora do Brasil em que Luiz Inácio Lula da Silva esteve, o tema “Bolsonaro” sempre foi resgatado.
Aparenta ser falta de conteúdo, e disposição ao revanchismo.
Como o governo Lula usou a busca e apreensão para disfarçar suas derrotas
Nesta semana vimos a Polícia Federal fazer busca e apreensão na casa do ex-presidente e levar seu aparelho celular – que a propósito, não tinha proteção por senha. A partir dessa apreensão, advogados ouvidos pelo Paradoxo BR acreditam que o STF irá buscar qualquer detalhe que possa o incriminar a ponto de perder o direito de tentar se reeleger e até ser preso. É o famoso “phishing expedition”.
A operação aconteceu após o adiamento da votação do PL da Censura, que enfraqueceu ainda mais um governo federal fraco como o de Lula.
Ninguém mais falava do projeto comunista na grande mídia. O tema era “Bolsonaro”. E assim deve seguir até 2026, porque há dúvidas sobre a existência de qualquer projeto para o país, a não ser de taxas, taxas, taxas e mais taxas.
A decisão de invadir a privacidade de Jair Bolsonaro para questiona-lo sobre a carteira de vacinação – observada pelo STF como “caso gravíssimo”, se comprovado, não passou despercebida por simpatizantes do ex-chefe de estado na Europa.
O deputado André Ventura, do Chega, lembrou que a tentativa de tomar o passaporte de Bolsonaro foi uma espécie de constrangimento para que ele não possa embarcar para o evento conservador marcado para 13 de maio.
Ventura apontou que Lula, por ter sido vítima de protestos de partidos conservadores e de centro-direita, não gostaria que Bolsonaro fosse bem recebido em Lisboa. Como seria – ou talvez seja, dependendo das autoridades.
Em suma, o governo Lula vive de Bolsonaro – ou da tentativa de humilhar o ex-presidente da República.