Criada à imagem da Interpol, a nova Ameripol terá a missão de ampliar a colaboração entre as autoridades policiais latino-americanas
Soberania nacional em jogo? Nesta sexta-feira (10), o governo Lula, representado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB-MA), assinou o Tratado de Brasília, que oficializou a integração do país na versão latina da Interpol: a Ameripol.
A organização, que inicialmente irá funcionar com 12 signatários, foi criada para incentivar a cooperação policial entre países, com intercâmbio de informações e operações de prisão, busca e apreensão. A sede da Ameripol – sigla para Polícia das Américas – será em Bogotá, Colômbia.
Além do Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Haiti, Honduras, Panamá, Paraguai, República Dominicana e Uruguai compõem a liga.
Ameripol é elogiada por diretor da PF
O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, acredita que as operações policiais internacionais serão facilitadas, com a adesão do Brasil ao grupo.
“A entidade irá potencializar o intercâmbio de dados entre os países-membros e seus parceiros, além da criação de equipes conjuntas de operação. “Hoje, a organização já é o terceiro mais importante bloco de cooperação policial internacional do mundo”, completou.