Após conseguir acordo de recuperação judicial nos EUA, a Gol Linhas Aéreas deixou oficialmente a Bolsa de Valores de São Paulo, com débitos de R$ 20 bi
Em seu último dia de negociações na Bolsa de Valores de São Paulo – a B3 – as ações da Gol Linhas Aéreas acumularam queda de 68% no mês de janeiro. A despedida da companhia acontece em meio ao pedido de recuperação judicial aceito nesta semana pela justiça norte-americana.
A decisão de excluir a Gol em definitivo do pregue segue as determinações do Manual de Definições e Procedimentos dos Índices da B3.
Gol acumula débitos de R$ 20 bi
Enquanto se despede do mercado brasileiro, a empresa controlada pela Abra (uma fusão com a colombiana Avianca) se prepara para obter o empréstimo de US$ 960 milhões (cerca de R$ 5 bi) autorizado pelo Tribunal de Falências de Nova York.
Os recursos devem ser aplicados pela área para manter suas operações de voos no Brasil e no exterior enquanto elabora um plano para quitar débitos com cerca de 30 credores, estimados em R$ 20 bilhões. Caso a Gol não cumpra o acordo firmado nos Estados Unidos, a justiça poderá decretar estado de falência.