Em defesa à onda de ataques, Jair e Michelle Bolsonaro garantem não temer investigações e ainda ironizaram o caso da venda de joias ao exterior
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e sua mulher, a ex-primeira-dama, Michelle, ironizam as recentes investidas da justiça e ataques sofridos referentes ao comércio supostamente ilegal de joias e dos depósitos via Pix recebidos pelos apoiadores.
Em entrevista à rede de televisão por assinatura CNN Brasil, Bolsonaro repudiou a acusação de que a doação dos mais de R$ 17 milhões (dados equivalentes a julho) tenham qualquer ligação com lavagem de dinheiro.
“O Pix começou em junho. É um absurdo acusar de lavagem de dinheiro. Não existe nada errado. Vão ver. Um milhão de pessoas fizeram doações”, garantiu o ex-presidente.
Na semana passada, o STF autorizou a Polícia Federal a cruzar os dados de cada um dos doadores para localizar supostas operações criminosas. As autoridades pretendem ainda usar dados do Sistema de Investigação de Movimentações Interbancárias (Simba).
Michelle Bolsonaro promete criar a marca “Mijoias”
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro não deixou de ironizar os ataques recebidos sobre a venda de joias presenteadas ao governo brasileiro por autoridades da Arábia Saudita. Durante evento do PL Mulher em Pernambuco, Michelle fez um trocadilho com o tema e disse que irá criar a marca “Mijoias”. “E as joias? Bem, isso foi criado para tirar o foco da CPI do 8 de Janeiro. Em breve teremos um evento para lançar a Mijoias”, ironizou.
“Eu vou fazer uma limonada bem docinha desse limão”, prometeu Michelle Bolsonaro