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Centrão reclama de Lula, após marco fiscal sair da pauta de votações

Centrão

Deputados do centrão reclamam da falta de diálogo com governo Lula e da aguardada reforma ministerial que facilitaria as votações no Congresso. Ainda não há data para a retomada da matéria que estabelece regras para os gastos do Planalto

O toma-lá-da-ca na Câmara dos deputados fez com que a antes “urgente” votação final do arcabouço fiscal fosse adiada por tempo indeterminado. A decisão foi anunciada pelo presidente da casa, deputado federal Arthur Lira (PP-AL) no final da noite de terça-feira (1º). O parlamentar já havia dito publicamente que o governo Lula teria de “se ajudar” para agilizar as próximas votações.

Após reunião de Lira com os líderes partidários, a alegação foi de que o executivo não os contatou para discutir a esperada reforma ministerial, onde os partidos do centrão deveriam ser os mais beneficiados.

Por sua vez, o deputado federal Mendonça Filho (União-PE), que compõe parte da ala da oposição em seu partido, lamentou o adiamento de uma pauta que ele considera “vital” para o funcionamento do país.

“Quando se iniciou o recesso parlamentar, se tinha como certo e definido que o arcabouço seria a primeira matéria ser votada pela Câmara na retomada dos trabalhos. Lamentavelmente o quadro político não é claro”, reclamou Mendonça em entrevista à Jovem Pan.

Centrão está descontente com ministro de Lula

Já os integrantes de partidos que compõem o centrão, e tem se mostrado aliados ao Planalto, chegaram, inclusive, a apontar que tem sido “muito difícil” agendar reuniões com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, responsável pela articulação política do governo.

“Eu estou cansado de apertar o botão para votar com o governo e nunca conseguir uma reunião com alguém lá”, reclamou um deputado, que preferiu anonimato.

Vale destacar que a matéria do arcabouço fiscal do Ministério da Fazenda há passou pela Câmara, mas acabou sendo alterada em sua votação no Senado. Pela Constituição, quando o texto sofre alterações ele dever ser apreciado mais uma vez pelos deputados.

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