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“Censura autorizada” altera obras clássicas da literatura britânica

Censura livros

A “censura do bem” da nova ordem mundial já começou a fazer suas primeiras vítimas. No Reino Unido, diversas obras consagradas da literatura infantil e adulta começaram a ser alteradas sob a justificativa de oferecerem “conteúdo ofensivo” para os padrões sociais atuais.

Essas alterações em livros publicados há décadas, como Charlie e a Fantástica Fábrica de Chocolate e toda a coleção de 007 contam com as bençãos diretas das organizações que cuidam do legado de seus respectivos autores, os britânicos Roald Dahl e Ian Fleming;

Já o trabalho de garimpar termos que possam ser considerados politicamente incorretos para os dias de hoje está nas mãos da Inclusive Minds, ONG que tem como missão revisar os livros, e eliminar termos como “gordo”, “feio”, “branco” e “negro”. No caso da palavra branco, a sugestão do Inclusive Minds será trocar por “pálido”, com o intuito de não gerar qualquer discussão sobre cor e raça.

Censura: livros do agente 007 virão com aviso para alertar “leitores mais sensíveis”

As publicações de Ian Fleming que se transformaram em campeões de bilheteria com a franquia 007, por exemplo, além de terem suas páginas alteradas virão com um alerta para alertar quem, porventura, não apreciar os textos.
“Esse livro foi escrito em uma época em que termos e atitudes que hoje podem ser vistos ofensivas por leitores modernos eram comuns. Algumas atualizações foram feitas nesta edição, tentando se manter o mais próximo possível ao texto original”.

As eventuais mudanças em obras consagradas geraram protestos entre personagens e membros da Família Real Britânica.
A rainha consorte Camila Parker Bowles, mulher do Rei Charles III, se mostrou contrária as alterações feitas em um discurso durante a celebração de seu próprio clube do livro.

“Por favor, permaneçam fiéis à sua missão sem que sejam impedidos por aqueles que desejam restringir a sua liberdade de expressão ou impor limites à sua imaginação.”, clamou Bowles.

Já os responsáveis pelo legado de Ian Fleming, o criador das aventuras de James Bond, o agente 007, justificaram no site oficial do autor que as modificações nos textos “não seriam algo atual”.

Escrevendo com permissão dos herdeiros de Fleming, os editores explicaram que as modificações já estavam previstas desde 1955, quando Al Hart, da editora Macmilan sugeriu que termos considerados fora de contexto factual e ofensivos devessem ser editados.

 

 

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