Proposta do Brasil em reunião que antecede cúpula do G20 é embasada na Agenda 2030 da ONU
O secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do Itamaraty, Maurício Lyrio, declarou na abertura do Fórum B20 – evento que precede a reunião de cúpula do G20 – que o Brasil, como presidente temporário do grupo, irá lutar pela reforma completa de instituições como a ONU.
Na visão do dirigente, a organização não consegue mais responder aos problemas internacionais “de forma adequada”.
“Precisamos reforçar uma reforma da governança global, tanto na política, como nas Nações Unidas, mas também na arquitetura das instituições financeiras”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores no evento.
Brasil quer aplicar “Agenda 2030” nas soluções para a economia global
Ainda sobre “governança global”, a secretária de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, Tatiana Rosito, apontou que instituições como o Banco Mundial e FMI devem levar em conta “as mudanças climáticas e a transição energética” para garantir uma estabilidade econômica global.
“A agenda da trilha financeira inclui finanças sustentáveis, infraestrutura, transição energética e climática. Vamos contribuir para a declaração final a ser adotada no Rio em novembro”, prometeu.
O Brasil irá sediar entre 18 e 19 de novembro, no Rio de Janeiro, a Cúpula de Chefes de Governo e de Estado do G20.