Segundo IBGE, os efeitos da pandemia de covid-19 ainda não tinham sido revertidos no final de 2022
Pesquisa divulgada nesta semana pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelou que o Brasil não avançou na meta de universalização da educação infantil entre 2019 e 2022.
Os resultados do Síntese de Indicadores Sociais (SIS) destacam que os efeitos dos lockdowns prolongados na pandemia de covid-19 por ordem de governadores e prefeitos, e endossados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) causaram retrocesso na garantia de acesso à escola – problema que, até o final de 2022, não havia sido revertido.
Contudo, o estudo Síntese de Indicadores Sociais (SIS) de 2023 mostrou que o MEC, sob a tutela do governo Bolsonaro, conseguiu expandiu a proporção de crianças de 0 a 5 e de 15 a 17 anos de idade nas salas de aula, além de manter estável a assiduidade de grupos formados por crianças de 6 a 14 anos.
Bolsonaro “previu” resultado da pesquisa do IBGE em 2020
Em setembro de 2020 – portanto, no auge da pandemia do novo coronavirus – o então presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), afirmou que as escolas não deveriam ter parado completamente suas aulas, citando que o Brasil era, até aquele momento, o país que mantinha por mais tempo as escolas fechadas.
“Não tínhamos por que fechar escolas, mas as medidas restritivas não estavam mais nas mãos da presidência da República. Somos o país com o maior número de dias de ‘lockdown’ nas escolas. Isso é um absurdo”, declarou.