O ex-presidente Jair Bolsonaro contatou o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, para que os brasileiros, em espera há mais de 7 dias, possam deixar Gaza ainda nesta semana
Para surpresa de poucos, o encontro casual de Jair Bolsonaro e Daniel Zonshine na Câmara dos Deputados gerou uma onda de ataques do governo Lula ao diplomata israelense. Zonshine e Bolsonaro estiveram juntos na exibição de imagens do massacre de 7 de outubro comandado pelo Hamas, coordenado por deputados da oposição.
Imediatamente, nomes como o do deputado Lindbergh Farias (PT) surgiram pedindo a cabeça do embaixador, sob a acusação de ter “violado regras diplomáticas”.
Bolsonaro trabalhou nos bastidores para a liberação de brasileiros
A reação intempestiva e regada a ciúmes da gestão petista, entretanto, tinha um outro motivo. Já era sabido que Jair Bolsonaro entrou em contato com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu para tentar a liberação dos brasileiros à espera de sair da fronteira do Egito com Gaza.
Cerca de 48 horas após conversar com Yosi Shelley, um dos assessores de Netanyahu, o governo de Israel confirmou que 24 brasileiros e 9 palestinos devem conseguir deixar o Oriente Médio Rumo ao Brasil. A lista apresentada nesta sexta-feira incluiu ainda mais 554 pessoas, entre cidadãos dos EUA, Canadá, Rússia, Albânia, Alemanha, Romênia, Polônia, Holanda, China, Índia, Nova Zelândia, Indonésia e Malásia.