Gestão petista no BNDES promete apostar na cultura woke para diversificar quadro de funcionários
Além de tentar liberar recursos para obras no exterior – prática que até hoje causa prejuízos com calotes de Cuba e Venezuela – o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) decidiu ampliar sua política de “equidade racial e de gênero”. Em suma, a contratação de seus funcionários não deverá mais ser priorizada pela competência de seus currículos.
Segundo a entidade, para aumentar a “diversidade” de seu quadro de servidores, o BNDES irá operar em conjunto com o Movimento pela Equidade Racial (Mover), em um acordo que acaba de ser aprovado por seu presidente, Aloizio Mercadante.
A entrada do BNDES na carta de clientes da Mover marcou a primeira parceria entre um órgão público federal e a organização que “busca difundir práticas para acelerar processos de diversidade, equidade e inclusão no mercado corporativo”.
BNDES afirma atender “clamor da sociedade civil”
A meta da Mover é proporcionar em âmbito nacional pelo menos 10 mil líderes que não sejam brancos até 2030, além de apresentar cotas de 3 milhões de vagas em cursos de aprimoramento profissional.
Após o fechamento do acordo, o presidente do BNDES, Aloízio Mercadante, justificou o trabalho com a Mover afirmando que o banco atende ao “clamor da sociedade civil”.
“Junto com a iniciativa privada poderemos contribuir para a criação, no futuro, de um novo pilar de política de acesso ao crédito para essa parcela da população, o que tem sido uma demanda constante nas escutas à sociedade civil e até mesmo das empresas que possuem programas de diversidade na cadeia de valor”, declarou Mercadante.
Como o Paradoxo BR mostrou, o banco já havia assinado uma parceria semelhante com a B3 – a Bolsa de Valores de São Paulo.
A Mover já é parceira de algumas das maiores empresas privadas nacionais e internacionais. Entre elas, Marfrig, Coca-Cola, Disney, Ambev, Gerdau, Pepsico, DHL e Cargill.
