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Base governista ‘quebra o silêncio’ e agora defende CPMI

Base de Lula acusa Bolsonaro e agora defende investigações no Congresso

Depois de permanecerem em silêncio durante quase toda a quarta-feira (19), membros da base governista começaram a dar opiniões sobre as imagens que levaram o general Gonçalves Dias pedir demissão do comando do Gabinete de Segurança Institucional da presidência (GSI).

Segundo a deputada federal e presidente do PT, Gleisi Hoffmann, os membros a serviço do GSI não faziam parte do governo Lula no 8 de Janeiro, como mostraram as câmeras de segurança do Planalto.

“Agentes filmados colaborando com invasores do Planalto eram do governo Bolsonaro, do GSI do Heleno, [que] ainda não haviam sido substituídos”, disse Glesi pelo Twitter, sem comentar a fundo o papel de Gonçalves Dias.

“O general Gonçalves Dias sai, mas as investigações continuam. Não adianta vir com armação: Invasores, terroristas e golpistas eram todos da turma de Bolsonaro. Vão pagar por seus crimes”, prometeu a petista.

Base de Lula agora quer a CPMI

Já a fala mais inusitada do dia foi a do líder do governo no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Após lutar contra a leitura do requerimento da CPMI do 8 de Janeiro, o parlamentar se mostrou favorável a instalação da comissão mista.

“Dia 25, nós queremos a leitura desse requerimento de CPMI. Vamos para essa investigação e vamos com força. De investigação e comissão de inquérito, nós entendemos”, afirmou Randolfe.

“Se estão obstruindo por essa CPMI, ouçam bem claramente: queremos a investigação. Queremos porque no 8 de janeiro tivemos três vítimas nesse país: a República, a democracia e o atual governo”, completou o senador.

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