O ministro do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, impediu que agentes da Polícia Federal fizessem busca e apreensão na residência de Juscelino Filho, ministro das Comunicações acusados de participar de um esquema de desvio de verbas públicas
O Supremo Tribunal Federal impediu nesta sexta-feira (1) que agentes da Polícia Federal fizessem operações de busca e apreensão em residências do ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União-MA).
A decisão contrária à ação da PF foi tomada pelo ministro Luís Roberto Barroso. A intenção das autoridades era de coletar provas que pudessem confirmar uma possível participação do ministro de Lula em desvios de recursos da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf),
Apesar da negativa da justiça, a Polícia Federal completou 12 diligências em municípios do Maranhão, incluindo uma de busca e apreensão na casa de Luanna Rezende, irmã de Juscelino, que atuava como prefeita de Vitorino Freire. Luanna já foi afastada do cargo.
De acordo com a PF, a Operação Benesse tem como objetivo principal desarticular uma “organização criminosa estruturada para promover fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro, envolvendo verbas federais da Codevasf”.
Polícia Federal começou a investigar possíveis crimes em 2021
As investigações sobre as possíveis irregularidades – que incluem lavagem de dinheiro, organização criminosa, peculato, corrupção ativa e passiva – começaram em 2021, durante o governo Bolsonaro. No ano seguinte, a PF organizou duas diligências. A primeira aconteceu em 20 de julho e a segunda em 5 de outubro de 2022. A Operação Benesse, concluída hoje, são desdobramentos da Operação Odoacro.