Banco do Brics teria de mudar estatuto para atender pedido de Lula de socorrer financeiramente a Argentina. Brasileiro sugeriu ainda que integrantes sejam “fiadores”
A tentativa de aceitar a Argentina como a mais nova beneficiada pelos recursos do banco do Brics – o New Development Bank (NDB) – deve ser barrada por questões do estatuto da instituição. Como o país de Alberto Fernández não é membro do bloco, ele não poderia, de forma legal, receber nenhum aporte financeiro. As informações são do Estado de S. Paulo.
Em recente encontro de Lula com o presidente argentino, o petista chegou a prometer que tentaria mudar as regras do bacno para que a Argentina recebesse empréstimos do NDB. Entretanto, o Brasil depende da concordância de China, Índia, Rússia e África do Sul para qualquer alteração.
Banco do Brics: como a instituição opera
Presidido desde abril por Dilma Rousseff, o New Development Bank não é um banco de empréstimos, como o Fundo Monetário Internacional. Suas reservas são destinadas a projetos de infraestrutura ligados aos integrantes do bloco.
A equipe econômica brasileira pode cogitar que a Argentina seja ajudada, caso os membros do Brics deem uma espécie de garantia. No caso, se fossem fiadores de qualquer operação de crédito.
Além da intenção de ajudar os argentinos, o “presidente” Lula afirmou ter a intenção de indicar a Venezuela como novo integrante do Brics.