Imagine você ser forçado a indenizar milhões de pessoas sem ter sequer um familiar vivendo no Brasil há 200 anos. Pois é, isso está bem perto de se tornar realidade, graças aos discípulos da Agenda 2030 da ONU
A Agenda 2030 da ONU – que aborda questões como mudança climática, ajudas assistenciais e boicotes ao consumo de carne – traz nas entrelinhas conceitos daquilo que os norte-americanos chamam de Cultura Woke.
Enquanto grande parte da mídia ignora os conceitos do politicamente correto para o controle social, agentes públicos já colocam em prática uma série de medidas com capacidades destrutivas.
Um exemplo recente está acontecendo aqui mesmo. Segundo a BBC, o Ministério Público Federal abriu um inquérito contra o Banco do Brasil, fundado em 12 de outubro de 1808 no Rio de Janeiro, para cobrar explicações sobre ações cometidas no tempo da escravidão.
Sim, amigos leitores: o órgão público que deveria cuidar de processos complexos relacionados ao Estado – e com dinheiro do pagador de impostos – está determinado a realizar uma “reparação histórica” quanto a possíveis maus tratos ocorridos, segundo historiadores, entre 1535 e 1888.
“A história não pode ser calada no Brasil”, diz o MPF
De forma espantosa, o Ministério Público Federal não se esconde por trás da sigla. O inquérito contra o BB é assinado pelos procuradores Aline Caixeta, Jaime Mitropoulos e Júlio Araújo, que justificam a empreitada:
“É um movimento que está acontecendo no mundo inteiro (…) Queremos aprofundar a discussão com o Banco do Brasil para que a história não seja silenciada”, afirmou um dos procuradores.
Você deve estar se perguntando: de onde tão minuciosa questão teria surgido? Segundo o MPF, o órgão foi provocado por “professores de universidades”, que descobriram entre os fundadores do Banco do Brasil o nome de José Bernardino de Sá, um mercador de escravos.
Não se engane. A começar pela parte que toca a mim diretamente, não há ninguém mais antiescravagista do que este autor, que é discípulo da Monarquia e fã incondicional de D. Pedro II e sua filha, Isabel Cristina, a Redentora, ativista responsável pela Abolição em 13 de maio de 1888.
O que pesa na tentativa (queremos acreditar) nobre dos professores e agentes federais em reparar o mal feito aos africanos que desembarcaram como escravos no Brasil, é que uma gigante parte dos brasileiros sequer tem um décimo de ligação com este período.
A começar dos imigrantes europeus – italianos, alemães, ucranianos, poloneses, entre outros – que chegaram ao Brasil no final do século 19 (portanto, após a abolição) para ajudar este país crescer, com muito sangue, suor e lágrimas.
Inquéritos devem brotar
Se você se chocou com a história acima, não se preocupe – o pior está por vir. Segundo o Ministério Público Federal, essa onda de revisionismo deve continuar de forma indefinida e aplicada a todas as empresas que surgiram há pelo menos 150 anos.
No caso do Banco do Brasil, eles receberam um ultimato: terão de responder em 20 dias (a partir de 27/9) informações sobre eventuais práticas ligadas à escravidão, eventuais incentivos financeiros e se, no caso, já fizeram algo para reparar esses danos.
Sempre lembrando que o dinheiro do Banco do Brasil é depositado – adivinhe – pelos brasileiros.
Agora, a cereja do bolo: no próximo dia 27 de outubro, o MPF convidou representantes do BB para uma reunião, com direito à participação lacradora e flamenguista da ministra da “Igualdade Racial” Anielle Franco – a mesma da Copa do Brasil e da assessora que cometeu injúrias contra torcedores do São Paulo.
Parafraseando o naturalista francês Auguste de Saint Hilaire – que por acaso desembarcou por aqui há 200 anos e viajou pelo Brasil por seis anos – “ou o Brasil acaba com a Agenda 2030, ou a Agenda 2030 acabará com o Brasil”