O deputado federal Silas Câmara (Republicanos-AM), que lidera a bancada evangélica na Câmara, classificou a decisão de Lula como “lamentável”
Embora afirme que o governo precisa “se aproximar dos evangélicos”, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu extinguir um decreto do governo Jair Bolsonaro (PL) que prorrogou o benefício de isenção de impostos para igrejas e templos.
A decisão de terminar a renúncia fiscal foi tomada na semana passada pela Receita Federal, que justificou atender a uma determinação do Tribunal de Contas da União (TCU).
Bancada evangélica reage
Apesar de os parlamentares estarem ainda em recesso até o início de fevereiro, a medida governista provocou reações imediatas na chamada Bancada Evangélica.
O deputado federal Silas Câmara (Republicanos-AM) foi o primeiro a se manifestar, e chamou a atitude do petista de “lamentável”
“Lamentável. Para um governo que diz reconhecer a importância das religiões e a necessidade de aproximação do segmento, fazer um movimento desses é incompreensível”, declarou Silas Câmara.
Assinada pelo secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, a medida já foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (17).