Bancada do agronegócio envia nota de repúdio, destacando a tentativa do governo Lula de passar desinformação para mais de 4 milhões de alunos em todo o Brasil
Menos de 24h após ser vítima de fake news, a Frente Parlamentar da Agropecuária – organização com maior representatividade no Congresso Nacional – emitiu uma nota oficial de repúdio ao conteúdo usado em questões de “interpretação de texto” no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2023.
Entre os pontos abordados pela FPA, a organização destaca o “negacionismo científico” aplicado no texto Territorialização do Agronegócio e Concentração Fundiária, como a acusação de que o agronegócio utiliza veneno nas lavouras, além da exploração de trabalho escravo.
“O setor, além de trazer a segurança alimentar ao Brasil e ao mundo, representa toda a diversidade da agricultura, com pequenos, médios e grandes. Somos um só e não aceitaremos a divisão para estimular conflitos agrários”, destaca o comunicado da Frente Parlamentar da Agropecuária.
Bancada do Agro pede a anulação das questões do Enem por “fake news”
Além do repúdio à tentativa de divisão do produtor agrícola, a FPA rebateu a tentativa do governo federal, representado pelo Ministério da Educação (MEC), de espalhar desinformação em uma prova aplicada a mais de 4 milhões de estudantes.
“É inacreditável, o governo federal se utilizar de desinformação em prova aplicada para quase 4 milhões de alunos brasileiros que disputam uma vaga nas universidades do Brasil”, aponta a nota, que pede a anulação das questões embasadas em notícias falsas.
“A anulação das questões é indiscutível, de acordo com literaturas científicas sobre a atividade agropecuária no Brasil e no mundo, em respeito à academia científica brasileira”, ratifica a FPA.