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Atentado em Blumenau: deputado tenta endurecer segurança nas escolas

O atentado ocorrido na creche Cantinho do Bom Pastor dificilmente será esquecido pela população de Blumenau, quando quatro crianças foram cruelmente mortas nesta quarta-feira (5) por um cidadão que já tinha diversas passagens pela polícia.

Apesar do luto – que virou decreto oficial do governador Jorginho Mello (PL-SC) – o deputado federal Daniel Freitas (PL-SC) protocolou um Projeto de Lei que prevê segurança armada no ambiente escolar.

O PL de nº 1636/2023, se aprovado pelo legislativo, irá alterar a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

Em seu projeto, o deputado Daniel Freitas propõe que seja acrescentado ao Art. 4º a seguinte modificação:
“ambiente escolar com efetivo pessoal de segurança armada, a ser coordenado pelos gestores dos sistemas de ensino, em colaboração com órgãos do Poder Público, a comunidade escolar e a iniciativa privada, com vistas a reduzir riscos no interior das escolas e em suas áreas circunvizinhas”.

Daniel Freitas justificou a intenção de mudança, apontando dados do Instituto de Estudos Avançados da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que revelaram 23 ataques realizados em escolas brasileiras nos últimos 20 anos.

“Entendo que o mundo viva hoje uma espécie de epidemia silenciosa, no que diz respeito à saúde mental”, apontou o deputado.

“Mas é urgente a necessidade de implementarmos profissionais de segurança nas escolas brasileiras. A escola é um ambiente de aprendizado, com degraus que elevam a civilidade. O crescimento dos ataques e a sensação de insegurança somente irão trazer o caos para esse ambiente.”, ratificou.

Atentado em escola gera politicagem do governo Lula

Um dia depois de revogar uma honraria que levava o nome da Princesa Isabel, culpando o “racismo”, o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, usou a tragédia de Blumenau para fazer política.

Antes de lançar uma cartilha destinada a conselhos tutelares, Almeida discursou sobre o atentado em Blumenau, atacando, ainda que indiretamente, o governo de Jair Bolsonaro (PL-RJ).

Em sua fala, Silvio Almeida uniu problemas como fome, baixa escolaridade, armas e “golpe de 8 de Janeiro”. Acompanhe trechos do desabafo do ministro.

“Só que eu não tô feliz. Eu não tô feliz. Hoje não é um dia de festa, hoje é um dia de tristeza (…)”.

“Porque, vejam, nós estamos falando de crianças que foram assassinadas hoje, mas há outro jeito de se matar crianças também, né? E que nós temos cultivado e normalizado isso há muito tempo. Nós temos permitido que crianças passem fome no Brasil. Crianças morrem de fome. Nós temos permitido que crianças fiquem sem escola.” (…)

“Não podemos achar que conversando conversas burocráticas que vamos mudar as coisas. Vamos esperar chegar aos EUA, com 300 ataques por ano em escolas? Com essa gente cultuando armas e querendo dar golpe de estado no Brasil? Eu não quero viver num mundo desse…eu não aceito esse tipo de coisa?”, encerrou.

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