Através dos anos, partidos de esquerda, a maioria deles simpatizantes de grupos terroristas como Hamas e Hezbollah, têm oferecido a narrativa de que Israel é o único responsável por décadas de conflitos – e do genocídio do povo palestino.
A história real oferece exemplos contrários. Endossado em 1947 e oficializado em 1948, o estado de Israel tem sido alvo de movimentos radicais desde sua criação, que contou com voto favorável do diplomata brasileiro Oswaldo Aranha, então presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU).
Acordo “tentador” entre Israel-Palestina foi negado por Yarafat
Entre julho e setembro de 2000, o mundo dava praticamente certo um acordo formal entre Israel e palestinos, quando o então presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, atuou como mediador entre os povos.
Os termos da proposta oferecida ao líder Yasser Arafat na Cúpula de Camp David, como ficou conhecida, eram tentadores: um Estado palestiniano desmilitarizado em cerca de 92% da Cisjordânia (chamado como West Bank) e 100% da Faixa de Gaza, com a capital palestina estabelecida em Jerusalém Oriental.
A negativa chegaria meses mais tarde. Em janeiro de 2001, o mediador palestino, Ahmed Korei, justificou o ‘não” de Arafat, apontando que a oferta americana “não oferecia aos palestinos seus direitos legítimos”.