O governo de Israel baixou um decreto que facilita e agiliza a obtenção de licença para manusear armas de fogo. O objetivo é dificultar ações furtivas dos terroristas do Hamas, como as ocorridas no sábado (7)
Ao cair da tarde de sábado, dia 7 de outubro, uma esquadrilha de paragliders pousou sorrateiramente ao lado do Kibbutz Re’im, em Israel, onde milhares de pessoas dançavam ao som de música eletrônica.
Minutos mais tarde, o exército alado do Hamas deu sequência a uma série de ataques sangrentos, turbinados por mais de 5 mil foguetes disparados contra civis na região da Faixa de Gaza.
A invasão repentina por ar, terra e mar pegou as Forças de Defesa de Israel de forma raramente desprevenida. O resultado do cochilo foi uma ação furtiva, que culminou com o sequestro e mortes de civis, com direito à invasão de residências.
Governo de Israel tenta manter população mais segura
Determinado a aumentar as chances de sua população em resistir ao terror, o governo de Israel bateu o martelo: irá investir na facilitação do porte e posse de armas para defesa pessoal. A ordem de emergência foi emitida pelo ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben Gvir, que reduziu o prazo para a emissão da licença para apenas uma semana.
“Qualquer cidadão que cumpra os critérios para a posse de armas de fogo, sem registro criminal ou médico, poderá receber aprovação para a posse de armas de fogo”, anunciou Gvir. Além da celeridade na obtenção da liberação, o número limite de cartuchos de munição irá passar de 50 para 100 por comprador.
Atualmente, o pré-requisito fundamental para se ter uma arma é ter uma ficha de serviço militar ou viver em zonas perigosas, como a próxima à Faixa de Gaza.