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Artigo: “A subversão da justiça é a última fase antes da destruição da democracia – e início de uma ditadura”

Artigo democracia

 

Artigo por Gabriel Viaccava

Em um mundo repleto de incertezas – onde forças invisíveis moldam os rumos da sociedade – é crucial abrir os olhos para estratégias sutis capazes de minar os pilares fundamentais que a sustentam

 

Uma dessas estratégias, delineada por Yuri Bezmenov, ex-agente de inteligência da União Soviética, é a subversão da justiça. Neste artigo, embarcaremos em uma jornada, revelando a distorção de conceitos jurídicos, manipulação dos princípios morais e inversão de valores político- sociais.

Esses elementos são utilizados para corroer a confiança nas instituições legais e pavimentar o caminho rumo a uma dissolução anárquica da sociedade.

O SISTEMA CORROMPIDO

Uma das táticas empregadas na subversão da justiça, conforme Bezmenov, envolve a instrumentalização do sistema jurídico para atingir objetivos políticos. Nesse jogo perigoso, a lei é seletivamente aplicada, protegendo ou perseguindo grupos e indivíduos específicos, em vez de ser imparcialmente seguida.

O resultado é uma crescente desconfiança nas instituições legais, alimentando a sensação de falta de equidade e corroendo a confiança de uma sociedade em sua própria justiça.

A INVASÃO IDEOLÓGICA

Outra tática consiste na infiltração de ideologias extremistas no campo jurídico. Bezmenov aponta para a promoção de interpretações distorcidas da lei, que vão de encontro aos princípios democráticos e aos valores fundamentais da justiça.

Esse fenômeno perigoso pode desencadear uma polarização acirrada na sociedade, marginalizando perspectivas diversas e, aos poucos, corroendo o Estado de Direito, pilar essencial para a estabilidade de uma nação.

Minha conclusão: É preciso realizar reformas profundas para restaurar a integridade e a confiança nelas. Isso pode envolver a revisão de políticas, a implementação de medidas de transparência, a promoção da independência do sistema judiciário junto com  limitações de seus poderes e a adoção de práticas que assegurem a imparcialidade e a justiça. Acredito que somente ocorrerá por pressão externa, vinda de órgãos e grupos organizados que não estejam dentro do “Deep State”. Esse processo será gradual e lento.

Supremo Tribunal da Venezuela é acusado de arbitrariedades e repressão

Relatório atrasado da ONU revela prisões e desaparecimento de opositores

 

O Supremo Tribunal da Venezuela tem sido alvo de críticas contundentes após a divulgação de um relatório da ONU que revela arbitrariedades, prisões e desaparecimento de opositores políticos.

O documento aponta para uma manipulação política e violações dos direitos humanos dentro do sistema judiciário do país. Com hipocrisia a comunidade internacional expressa preocupação e pressiona por respeito à independência judicial e restauração da democracia.

Segundo o relatório da ONU, o Supremo Tribunal tem sido utilizado como instrumento de repressão política, com decisões judiciais frequentemente influenciadas por motivações políticas. O documento aponta que o sistema judiciário venezuelano tem sido utilizado para prender e cassar opositores políticos, minando a separação de poderes e violando o devido processo legal.

Um dos aspectos mais alarmantes é o relato de prisões arbitrárias e desaparecimento de opositores políticos.

O relatório da ONU menciona casos em que o Supremo Tribunal da Venezuela emitiu ordens de prisão sem fundamentação legal, detendo indivíduos que expressavam opiniões contrárias ao governo vigente.

Além disso, há relatos de desaparecimentos forçados, onde o paradeiro de opositores políticos é desconhecido e suas famílias vivem na incerteza e angústia.

As conclusões do relatório da ONU lançam uma sombra sobre o sistema judiciário venezuelano e levantam questões sobre a integridade e imparcialidade do Supremo Tribunal.

A manipulação política e as violações dos direitos humanos dentro do sistema judiciário minam a confiança da população nas instituições democráticas e representam um obstáculo para a busca da restauração da democracia no país.

Diante dessas revelações, a pressão internacional sobre o governo venezuelano aumenta, com apelos por uma investigação independente sobre as violações dos direitos humanos e medidas concretas para garantir a independência do poder judiciário.

Restaurar a confiança nas instituições e garantir o respeito aos direitos fundamentais são passos cruciais para a construção de um futuro democrático e estável na Venezuela.

A situação alarmante no sistema judiciário da Venezuela serve como um lembrete importante sobre a fragilidade da democracia e a necessidade de cuidados especiais. Essa questão transcende fronteiras e deve servir como um alerta para todos os países, incluindo o Brasil.

Brasil

Luiz Inácio Lula da Silva, Flávio Dino ministro da justiça, Alexandre de Moraes ministro do STF

Assim como na Venezuela, o judiciário brasileiro tem sido objeto de críticas e preocupações, com relatos de arbitrariedades e extrapolação de suas funções. Como relatado pelo renomado jornal The New York Times e outros veículos de imprensa, há evidências mais que suficientes de que o judiciário brasileiro tem invadido os demais poderes e cassado opositores políticos.

Essas ações destrói a separação de poderes, um dos pilares fundamentais de uma democracia saudável.

Novamente, como na Venezuela, a independência e imparcialidade do judiciário são pilares essenciais para o funcionamento de uma democracia robusta. Quando o judiciário é utilizado como instrumento de perseguição política, a democracia é corroída e os direitos dos cidadãos são violados.

É necessário que a sociedade brasileira e a comunidade internacional estejam atentas a essas questões. A democracia é um sistema delicado que requer vigilância constante e proteção dos direitos fundamentais.

Casos de abusos no judiciário devem ser investigados e corrigidos, a fim de garantir a integridade do sistema legal e o respeito aos direitos humanos.

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