Arthur Lira afirma que todos seus rendimentos são fruto de ganhos com agronegócio, além do salário e benefícios como presidente da Câmara dos Deputados. Ação que investiga superfaturamento em compras de kits de robótica foi enviada para o STF
A Polícia Federal (PF) decidiu enviar os dados referentes à investigação sobre supostos desvios de verba pública na compra de kits robótica para o Supremo Tribunal Federal (STF). A medida foi anunciada após agentes da corporação encontrar citações ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) em documentos supostamente usados nas aquisições.
Além do nome do deputado alagoano, a PF afirmou ter achado uma lista de pagamentos onde o beneficiado se chamava “Arthur”. A informação foi apurada pela Folha de S. Paulo.
Arthur Lira na mira da PF: entenda o caso
Segundo a Polícia Federal, os documentos ligados aos kits de robótica foram apreendidos em pertences pessoas de Luciano Cavalcante, um assessor próximo ao presidente da Câmara. O relatório aponta valores quitados de R$ 834 mil entre dezembro de 2022 e março deste ano. De acordo com a reportagem da folha, R$ 650 do total pago está indicado para o nome de “Arthur”. No total, 22 pagamentos teriam sido feitos ao deputado federal.
Arthur Lira tenta explicar as acusações
Por meio de nota à imprensa, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira negou ter recebido o montante descrito na reportagem. Lira informou ainda que todas suas despesas pessoais são quitadas por meio de rendimentos originários da agropecuária, além de seu salário como deputado federal.