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Após faltar à convocação, Dino volta a bater boca com deputados

Dino

Depois de esnobar a Câmara, Flávio Dino foi à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle como convidado e não perdeu a chance de atacar os parlamentares

 

Após duas faltas e quatro pedidos de impeachment, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio DIno (PSB-MA) finalmente resolveu dar às caras na Câmara nesta quarta-feira (25)

Ainda assim, o mais cotado para ocupar a vaga disponível no Supremo Tribunal Federal não foi à Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Casa. 

Em vez disso, o político maranhense optou por falar à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, mas não como convocado.

Sem perder o tom de deboche, Dino se esquivou das questões mais duras e preferiu acusar o ex-presidente Jair Bolsonaro.

“As milícias foram incentivadas por políticos e protegidas por políticos. Eu nunca homenageei miliciano. Eu não sou amigo de miliciano. Não sou vizinho de miliciano. Não empreguei no meu gabinete filho de miliciano, esposa de miliciano e, portanto, não tenho nenhuma relação com o crime organizado no Rio de Janeiro“, atacou Dino, sem citar o envolvimento comprovado da ex-ministra do Turismo do governo Lula com milicianos do Rio de Janeiro, Daniela Carneiro – a Daniela do Vaguinho.

Dino é rebatido por Carlos Jordy

Apesar de faltar à convocação de terça-feira, Flávio Dino pôde ser criticado com veemência pelo deputado e líder da oposição na Câmara, Carlos Jordy, que o aguardava ontem na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado.

Jordy destacou ter sido ofendido pela justificativa da falta apresentada pelo ministro. Segundo Flávio Dino, a falta na audiência de terça-feira ocorreu porque ele sentiu que sua vida “estava ameaçada” por deputados com porte de arma.

“É ofensivo, não apenas como parlamentar que sou aqui nesta Casa, agora, pelo segundo mandato, mas também por ser policial militar, porque eu tenho porte de arma. E eu jamais a utilizei de maneira irresponsável, jamais coloquei qualquer pessoa em risco, a não ser nos casos previstos em lei de excludente de ilicitude”, cravou Jordy.

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