O governo autoritário de Cuba decidiu cortar a transmissão energética durante horários de pico
Após uma série de quedas de energia registradas neste ano em Cuba, o regime comandado por Miguel Diáz-Canel decidiu desligar praticamente toda a iluminação pública durante os horários de pico.
Além da crise econômica que também registra piora, a rede de transmissão da ilha enfrenta diversos problemas estruturais, como sucateamento do sistema e falta de peças de reposição. O resultado disso foi a necessidade de desligar ao menos três quartos da rede que ilumina o país caribenho.
Segundo o ministro de Minas e Energia, Vicente Levy, o corte quase total da iluminação pública nos horários de maior consumo faz parte de um pacote de medidas drásticas, que prevê o fechamento de serviços do governo comunista e deslocamento da produção para diminuir o risco de um apagão geral.
Além das constantes quedas da rede elétrica, Cuba tem mergulhado numa crise de proporções históricas. Desde 2019, o Produto Interno Bruto do país despencou 10%. O governo também não consegue comprar combustíveis, o que levou a um reajuste recente de 500% na gasolina.
Cuba já recebeu alimentos do Brasil para apaziguar a crise
Como o Paradoxo BR mostrou, o governo Lula decidiu ajudar o regime ditatorial cubano com o envio de alimentos, remédios e leite em pó, Os embarques devem continuar no decorrer deste ano, após acordo fechado em 2023 com o ditador Miguel Diáz-Canel.