Mauro Cid havia sido preso após sugerir que PF e STF o coagiram a depor contra Bolsonaro
Em meio à suspeita de crime eleitoral cometido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em um showmício, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, autorizou a liberdade provisória ao ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o tenente-coronel do Exército, Mauro Cid. A informação foi divulgada pelo G1, antes mesmo do comunicado do STF.
A libertação teria sido concedida, segundo Moraes, após Cid ratificar o que declarou em colaboração premiada com as autoridades, além de se comprometer a continuar ajudando nas investigações.
Mauro Cid foi preso em março após vazamento de áudios do WhatsApp
Mauro Cid foi preso em 22 de março durante um depoimento à Polícia Federal (PF) após o vazamento de áudios em que o militar critica o Supremo Tribunal Federal (STF). “Eu vou dizer o que eu senti: eles já estão com a narrativa pronta deles, é só fechar e eles querem o máximo possível de gente para confirmar a narrativa deles. É isso que eles querem”, afirmou Cid nos arquivos vazados.
Antes de voltar à prisão, segundo o ministro Alexandre de Moraes, por “obstrução à justiça”, Cid cumpriu quatro meses de prisão preventiva em um batalhão do Exército em São Paulo.