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Analistas suspeitam que “queda inesperada” da inflação argentina possa ter sido manipulada

massa

Analistas de mercado financeiro – que preferiram ficar em anonimato – cogitam que a queda da inflação em junho possa estar relacionada às eleições primárias argentinas

Analistas do mercado financeiro da Argentina – que preferem manter a identidade em anonimato – afirmaram que o índice de 6% referente à inflação de junho pode ter sido adulterado. A suspeita dos especialistas é justificada em virtude da última divulgação do indicador oficial antes das eleições primárias para presidente, que são consideradas como o 1º turno da disputa. O ministro da economia, Sergio Massa, é o candidato governista.

“Essas desconfianças são inevitáveis, diante do histórico dos governos peronistas em relação a dados oficiais”, apontou o analista argentino, que preferiu não divulgar seu nome.

A expectativa do mercado era de que o índice de preços ao consumidor ficasse entre 7,2% e 7,4%. No acumulado dos últimos 12 meses, a inflação oficial da Argentina bateu os 116%. Com o resultado, o país registrou a maior alta de preços nesse intervalo desde 1991.

Analistas destacam redução da atividade econômica em junho

A maioria dos experts em mercado financeiro, por sua vez, apontam que o resultado inflacionário mensal divulgado nesta semana acontece por conta da diminuição da atividade econômica no período.

“Já se previa que a inflação de junho viria menor do que o de maio, e parte da desaceleração de preços está ligada às características sazonais da economia argentina, que registra menor atividade econômica nos meses de junho e julho”, destacou o consultor econômico Sergio Berenzstein.

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