Search
Close this search box.

Alexandre de Moraes exclui militares das próximas Eleições

Eleições

Ministro Alexandre de Moraes afirmou que os militares não demonstraram eficiência no processo de fiscalização dos votos nas eleições de 2022

 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, aplicou uma medida considerada “revanchista” pela oposição ao governo Lula e apoiadores de Jair Bolsonaro. Em decisão apresentada na terça-feira (26), Moraes afirmou que as Forças Armadas não atuarão mais como fiscalizadoras das eleições a partir de 2024.

“Entendo que não se mostrou necessário, razoável e eficiente a participação das Forças Armadas no rol de entidades de fiscalizadoras do sistema eletrônico de votação”, anunciou o ministro. “Se demonstrou absolutamente incompatível com as funções constitucionais e legais das Forças Armadas estar no rol das entidades fiscalizadoras”, completou Moraes.

As Forças Armadas, vale a lembrança, foi uma condição sugerida por Bolsonaro e aceita pelo TSE para que o processo eleitoral fosse “mais transparente”.  Em contrapartida, Alexandre de Moraes também excluiu o STF da função.

Antes das eleições de 2022, Ministro Edson Fachin chegou a ironizar os militares

Agora, com a saída dos militares (que o ministro Edson Fachin chegou a chamar de “Forças Desarmadas”) e do STF, ficarão incumbidos de monitorar as eleições os partidos políticos participantes, o Ministério Público, a Ordem dos Advogados do Brasil, a Polícia Federal, a Controladoria-Geral da União e o Congresso Nacional.

Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest
Pocket
WhatsApp

Nunca perca nenhuma notícia importante. Assine nosso boletim informativo.

Loading

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *