Alberto Fernández não consegue dar boas notícias para o povo argentino. O presidente, e grande amigo de Lula, terá de explicar os motivos de a inflação quebrar novos recordes em fevereiro.
Segundo a mais recente apuração feita nos setores econômicos do país vizinho, inflação oficial atingiu em fevereiro seu maior patamar desde 1991, acumulando alta de 102,5% no período de 12 meses.
O trágico resultado foi gerado pelo aumento dos preços dos alimentos e tarifas de serviços públicos, o que levou aum avanço no índice inflacionário – Índice de Preços ao Consumidor (IPC) – de 6,6% e de 13,1% no primeiro bimestre. Em fevereiro de 2022, o avanço anual da inflação argentina foi de 52,3%.
Alberto Fernández x inflação: novo recorde
“Os dados de inflação de fevereiro são, sem dúvida, muito ruins. Em especial, em fevereiro. O impacto da carne foi muito forte, com alta de 19,5% devido à intensa estiagem que estamos passando”, afirmou, o secretário de Política Econômica da Argentina, Gabriel Rubinstein.
Embora o governo da Argentina culpe a seca pelos resultados da carne, a medida anunciada pelo governo do presidente Alberto Fernandez para reduzir a venda para o exterior levou à consequências negativas, já que a demanda interna não acompanhou o alto volume das exportações.