Advogados de presos após os atos de 8 de janeiro afirmam que o STF não permitiu fazer sustentação de defesa dos acusados
Cerca de 50 advogados de cidadãos presos nos dias 8 e 9 de janeiro, em Brasília, foram ao Congresso Nacional denunciar o que eles classificam como “abuso de autoridade e dos direitos humanos” que teriam sido cometidos pelo Supremo Tribunal Federal.
Eles acusam o relator do caso que investiga os atos antidemocráticos, ministro Alexandre de Moraes, de irregularidades como usurpação de competência, não cumprimento da lei e outras ilegalidades. Entre elas, a de privar os presos do direito de defesa.
Advogados afirmam que STF não respeitou direito de defesa
O advogado Bruno Jordano apresentou o problema à Câmara dos Deputados, em busca de conseguir alguma ajuda entre os parlamentares.
🇧🇷Mais de 55 advogados dos presos do 8 de janeiro vieram ao Congresso, nesta terça-feira, 9, denunciar “ilegalidades”, “abusos” e “desvirtuamento de procedimentos e garantias constitucionais” por parte do Supremo Tribunal Federal (STF).
“Nós, advogados, estamos sendo calados”,… pic.twitter.com/UCIGTYWPGE
— Advogados de Direita Brasil®️ (@movadvdireitabr) May 10, 2023
“Até mesmo a sustentação oral, momento sublime para a defesa, foi suprimida do processo. Estamos defendendo o direito de defesa. Todos os cidadãos têm o direito de ser ouvidos, mas essas pessoas foram silenciadas. O devido processo federal precisa ser preservado.”, afirmou Jordano.